O concreto é um material essencial da vida moderna. Se analisarmos nosso ambiente, estamos constantemente cercados por ele! O cimento, principal matéria prima do concreto, atualmente é o segundo material mais consumido no mundo, só perdendo para água. Você sabe como é produzido o cimento e quais são os riscos que esse processo traz ao trabalhador? Vem conosco entender mais sobre as cimenteiras.
O cimento é um pó fino produzido da mistura de clínquer com outras substâncias, tais como o gesso ou escórias siliciosas, em quantidades que dependem do tipo de aplicação e das características procuradas para esse produto. Existem dois modos para a fabricação desse clínquer: por via úmida ou por via seca.
O clínquer é obtido a partir da rocha calcária triturada e misturada com outras matérias-primas até formar uma mistura homogênea. Nas unidades de via seca, esse pó fino é diretamente levado ao forno rotativo em uma temperatura de até 1450°C, ocorrendo assim a clinquerização.
A indústria cimenteira brasileira tem grande destaque internacionalmente por ser uma das mais bem posicionadas em relação a baixa emissão de carbono pois praticamente todo o cimento produzido no país é feito por via seca, com menos gasto energético e poluição ao meio ambiente.
Nas unidades que utilizam a via úmida, buscando maior eficiência no processo, os sistemas de produção do clínquer estão providos de um pré aquecedor para permitir uma evaporação completa da água e o início da calcinação da farinha antes da entrada no forno rotativo. Os pré-aquecedores mais comuns são constituídos por uma torre de ciclones montados em cascata, na vertical, descendo a farinha da parte superior na forma de pó em suspensão, em contracorrente com os gases de queima provenientes do forno. Quando esses gases e a matéria-prima condensam dentro do forno, pode surgir uma acumulação de álcali incrustado que entope os ciclones o que obriga uma parada na produção para manutenção da torre.
Como estamos falando de pré aquecedores e forno, os trabalhadores que realizam a manutenção dos mesmos estão constantemente expostos a riscos térmicos. Por isso confira agora os EPIs mais apropriados para esse tipo de situação.
Para as atividades de secagem e moagem temos o Texíon® L forrado (Camisa: 431 TL Calça: 431 TL Capuz: 10025 TL) que oferece proteção contra respingos de metais fundidos com ótimo conforto térmico e respirabilidade.
Para manutenção e forno temos o Texíon® G com forro de algodão FR (Casaco: 400 TG Calça: 420 TG Capuz: 10036 TG) que oferece proteção para chamas, calor convectivo, respingos de ferro, solda e processos similares.
Outra opção é o Texíon® G com forro de Lã e lona que proporciona muito conforto em contato com a pele.
Ainda para manutenção e forno temos o Macacão de ar mandado (Macacão: 10079 TGAM Capuz: 10036 TG). Ar mandado é um sistema da JGB instalado na trama do EPI, que conectado a um filtro respirável, distribui ar para todo o corpo do usuário, proporcionando conforto térmico e permitindo que o mesmo permaneça por mais tempo realizando a atividade.
Para proteção das mãos, com excelente proteção ao calor de contato, por sua transposição calórica mais lenta, temos as seguintes luvas:
2013 KE
Confeccionada em Kouríon® Extra – Couro tipo vaqueta selecionado tratado para altas temperaturas; Camada interna: Lã e Suedine.
2003 K
Confeccionada em Kouríon® – Couro tipo raspa selecionado tratado para altas temperaturas, com camada interna de Lã e Algodão FR.
2003 ARA
Confeccionada em Kouríon® – Couro tipo raspa selecionado tratado para altas temperaturas, com camada interna de Lona FR.