A indústria do cimento é muito importante para a construção civil e infraestrutura de todos os países. Porém, é um setor que apresenta diversos riscos ocupacionais que podem prejudicar a saúde e a segurança dos trabalhadores.
E é em relação a isso que muitos gestores industriais devem se atentar às consequências da exposição constante a poeira, agentes químicos e máquinas pesadas.
Neste artigo, vamos comentar sobre os principais riscos ocupacionais na indústria do cimento e quais medidas devem ser tomadas para proteger sua equipe. Confira a seguir!
Existem muitos riscos ocupacionais na indústria cimenteira, gerando inúmeros problemas à saúde dos trabalhadores como:
Esse é um dos principais riscos nessa área. A inalação de partículas de cimento causa silicose, asma ocupacional, bronquite crônica e enfisema pulmonar. Todos esses sintomas são problemas respiratórios devido ao contato constante com a poeira do cimento.
Ao longo prazo, essa exposição pode gerar irritação nos olhos e na pele e, em alguns casos, também câncer de pulmão.
Na indústria cimenteira é necessário utilizar vários maquinários pesados e ruidosos. Esse contato contínuo com ruídos pode acarretar perda auditiva, estresse, dificuldades de concentração e fadiga.
O cimento possui vários componentes químicos que são prejudiciais para a pele. Isso porque existem chances de causar dermatites e queimaduras. Uma das substâncias mais perigosas é o cromo hexavalente, que pode desencadear diversas reações alérgicas.
Além disso, esses componentes também geram problemas respiratórios e intoxicações em trabalhadores.
Levantamento de cargas pesadas, esforço físico repetitivo e posturas inadequadas também são alguns riscos ocupacionais na indústria do cimento.
Todas essas condições são propícias a surgir lesões por esforço repetitivo, distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, dores na lombar e problemas nas articulações.
A produção do cimento em si necessita de contato com fornos rotativos. Essa exposição com calor intenso causa desidratação, queimaduras e estresse térmico.
Todas as etapas do processo de produção exigem EPIs e cuidados específicos
Agora que você já sabe quais são os principais riscos na indústria do cimento, é essencial colocar em prática uma série de medidas preventivas. Aqui estão algumas dicas:
No espaço de trabalho, é válido verificar a possibilidade de instalação de sistemas de ventilação e exaustão para reduzir a quantidade de poeira. Além disso, também é importante investir em isolamento acústico para áreas de britagem e moagem.
E, claro, sempre que possível faça a automatização de problemas do manuseio de materiais pesados ou exposição direta a agentes tóxicos. Isso ajudará a reduzir a exposição dos trabalhadores aos riscos ocupacionais.
O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é indispensável para proteger a saúde dos trabalhadores na indústria cimenteira. Alguns deles são:
Além dos EPIs, você deve investir em treinamentos para capacitar e conscientizar os trabalhadores sobre práticas de segurança. Segundo a NR-9, as empresas devem implementar um Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Ele é responsável por identificar e avaliar os riscos presentes no ambiente de trabalho.
Todos os colaboradores devem saber como usar adequadamente os EPIs, especialmente os respiradores e máscaras de proteção. Todos os trabalhadores bem treinados têm maior consciência sobre os riscos ocupacionais e como se comportar em situações de emergência.
A criação de uma cultura de segurança dentro da empresa, onde todos os trabalhadores participam ativamente da identificação de riscos e prevenção de acidentes, é uma das melhores formas de garantir um ambiente de trabalho seguro.
Para isso, incentive os funcionários a comunicarem situações de risco para reduzir possíveis acidentes graves.
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É fundamental que os gestores estejam familiarizados com essas normas e as implementem rigorosamente. Veja algumas das principais:
Segundo a NR-15, o limite de tolerância para poeira total de cimento no ambiente de trabalho é de 10 mg/m³.
A produção de clínquer na indústria do cimento, principalmente nas unidades que utilizam a via úmida, envolve processos com altas temperaturas, como o uso de pré-aquecedores e fornos rotativos.
Os pré-aquecedores, constituídos por torres de ciclones, são responsáveis por evaporar a água e iniciar a calcinação da farinha antes de sua entrada no forno. No entanto, esses processos apresentam riscos ocupacionais, principalmente relacionados ao calor intenso e à exposição a materiais fundidos.
Para proteger os trabalhadores que fazem a manutenção desses equipamentos, é fundamental utilizar os EPIs adequados. A JGB Equipamentos tem uma linha de EPIs própria para isso, veja:
É indicado para atividades de secagem e moagem. O Texíon® L Forrado é um EPI que protege contra respingos de metais fundidos, o que oferece um conforto térmico e alta respirabilidade. É uma vestimenta perfeita para trabalhadores que estão em constante contato com o calor extremo.
O Texíon® G com Forro de Algodão é uma ótima escolha para proteção contra chamas, calor e respingos de ferro fundido, além de ser muito resistente a processos de solda e outras atividades com risco térmico altíssimo. É indicado para utilizar durante a manutenção de fornos e pré-aquecedores.
Outra opção para a manutenção em ambientes de alta temperatura é o Texíon® G com Forro de Lã e Lona, que proporciona excelente conforto em contato com a pele, sendo ideal para jornadas de trabalho prolongadas. Essa vestimenta tem proteção térmica e resistência a respingos de metais.
Este macacão é uma solução que possui um sistema de ar acoplado diretamente ao EPI. Quando é conectado a um filtro respirável, o sistema distribui por todo o corpo da pessoa. Isso proporciona maior conforto térmico em ambientes com altas temperaturas.
Para proteger as mãos, a JGB conta com algumas opções de luvas confeccionadas em Kouríon®. Ele é um tipo de couro que protege contra temperaturas extremas, que possui forro de lã e camada interna de lona FR. Você pode encontrar as opções 2013 KE, 2003 K e 2003 ARA.
A proteção da equipe contra os riscos ocupacionais é uma obrigação legal e também é um investimento na saúde e bem-estar dos trabalhadores. Busque implementar medidas preventivas, como o uso adequado de EPIs, controles de engenharia e treinamentos contínuos.
E vale lembrar aqui: a prevenção é sempre mais barata do que lidar com acidentes ou doenças ocupacionais.
Se você gostou dessa dica, conheça os produtos da JGB Equipamentos e confira mais conteúdos em nosso blog. Até mais!